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Ibuprofeno: o que é, indicações e como usar para dor e febre

Bastante utilizado em casos de dor, febre, inflamações e cólicas menstruais, o ibuprofeno é um fármaco classificado como anti-inflamatório não esteroidal (AINE).

Apesar do uso muito difundido, algumas dúvidas são recorrentes, como aquelas relacionadas às formas de uso, apresentações, preço, interações medicamentosas, entre outras.

Desse modo, nesta reportagem, a farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida Nicoletti, esclarece as principais dúvidas sobre o ibuprofeno. Acompanhe:

O que é o Ibuprofeno?

É um fármaco anti-inflamatório que apresenta as seguintes indicações de uso segundo o Formulário Terapêutico Nacional:

  1. Artrite psoríaca

  2. Doença de Reiter – Artrite reativa

  3. Artrite reumatoide

  4. Dor leve a moderada

  5. Espondilite ancilosante

  6. Espondilose

  7. Febre

Outras indicações

  1. Dismenorreia (conhecida, igualmente, como cólica menstrual) primária

  2. Doenças inflamatórias musculoesqueléticas

Para que serve o ibuprofeno? Quando pode ser usado?

O ibuprofeno é um fármaco anti-inflamatório não esteroide (AINE) indicado para o alívio temporário não apenas da febre, como também de dores de intensidade leve a moderada como cefaleia, lombalgia, de gripes e resfriados comuns, dor de dente, dores musculares, dismenorreia e de artrite segundo descrito em bula.

Para a sua utilização deve-se, assim, levar em conta a relação risco-benefício antes do início de uso em pacientes nas seguintes condições: história de doença ulcerosa péptica, sangramento ou perfuração gastrintestinal, disfunção renal, cirrose, asma ou outras afecções alérgicas, hipertensão ou cardiopatia agravada por retenção hídrica e edema, disfunção hepática, história de distúrbios da coagulação ou lúpus eritematoso sistêmico, ou que, igualmente, estejam utilizando outros AINEs.

Ademais, a utilização desse fármaco por idosos requer cautela e atenção especial.

Quais as diferenças entre o ibuprofeno e o paracetamol?

Apresentando ação analgésica e antipirética, o paracetamol não tem, assim, as mesmas propriedades anti-inflamatórias que o ibuprofeno.

Dessa maneira, é menos efetivo para reduzir a dor associada não apenas à inflamação, como também à lesão corporal.

Todavia, enquanto o ibuprofeno age em 30 minutos, o paracetamol não tem efeito antes de 45 a 60 minutos desde a ingestão da primeira dose.

Portanto, primordialmente, o ibuprofeno pode agir mais rapidamente e tem efeito mais duradouro que o paracetamol.

O que o ibuprofeno pode causar? Existem contraindicações?

Estudo de metanálise (que é uma técnica estatística especialmente desenvolvida para integrar os resultados de vários estudos sobre uma mesma questão de pesquisa, em uma revisão sistemática da literatura) avaliou as consequências do uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) em relação a eventos cardiovasculares, como Infarto Agudo do Miocário (IAM), Acidente Vascular Cerebral (AVC) e morte por doença cardiovascular.

Primordialmente, esses autores mencionam que todas as medicações estudadas (por exemplo, naproxeno, ibuprofeno, diclofenaco, celecoxib, etoricoxib, lumiracoxib, rofecoxib) causaram aumento de eventos cardiovasculares.

Em consequência, é mais um estudo que corrobora com a informação de que todos os AINEs aumentam o risco cardiovascular dos pacientes.

Quanto tempo leva para o ibuprofeno fazer efeito?

Até 30 minutos.

O ibuprofeno está disponível em gotas e cápsulas? Quais as diferenças de efeito e indicações de cada uma delas?

Não só as gotas, como também as cápsulas são formas farmacêuticas utilizadas na farmacoterapia.

Para crianças e pessoas que têm dificuldade de deglutição, inegavelmente, a melhor maneira de se administrar o medicamento é na forma líquida.

Em contrapartida, os adultos que não têm problemas relacionados à ingestão de formas farmacêuticas sólidas, normalmente as utilizam inclusive pela facilidade de transporte.

Afinal, trazem mais comodidade caso seja necessária a administração em horários que esteja no trabalho, por exemplo.

Em cápsulas, o ibuprofeno está disponível nas apresentações de 300 mg, 400 mg e 600 mg. Quais as diferenças de efeito entre elas?


A dose a ser prescrita depende não apenas da idade, como também da enfermidade, gravidade dos sintomas, do período da terapia e de acordo com a resposta clínica obtida.

O ibuprofeno possui contraindicações?

O fármaco ibuprofeno pertence ao grupo dos anti-inflamatórios não esteroides (AINES). Assim sendo, está indicado, segundo à Food and Drug Administration (FDA), principalmente, para o alívio/tratamento de dor, febre, dor de cabeça, enxaqueca, osteoartrite, dismenorreia primária e artrite reumatoide.

Contudo, apesar de ser um Medicamento Isento de Prescrição (MIP), sua administração deve ser orientada por profissional da saúde, considerando todas as implicações decorrentes do uso de qualquer medicamento.

Ademais, este medicamento possui inúmeras contraindicações, como, por exemplo, asma, urticária ou outra reação de tipo alérgico após a administração de aspirina ou outros AINEs (reações anafiláticas severas e às vezes fatais foram relatadas), na revascularização do miocárdio, hipersensibilidade ao ibuprofeno ou, igualmente, a qualquer componente do produto.

O ibuprofeno pode gerar interações medicamentosas?*


Segundo consulta à base de dados da

bula do medicamento, pode-se ter, em síntese, uma série de interações medicamentosas. Entre elas:

Graves

1. Ciclosporina

O uso concomitante de ciclosporina e AINE pode resultar, por conseguinte, no maior risco de nefrotoxicidade causada pela ciclosporina.

2. Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS)

Em princípio, a utilização simultânea de AINE e com ISRS, como por exemplo, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina, citalopram, escitalopram, vortioxetina,  pode resultar não apenas no aumento do risco de sangramento gastrointestinal, como também em hemorragia intracraniana.

3. Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (ISRSN)

Usar AINE e ISRSN (como venlafaxina, nefazodona, sibutramina, reboxetina, milnaciprana, duloxetina, desvenlafaxina) simultaneamente pode resultar, por consequência, no aumento do risco de sangramentos.

4. Heparinas de Baixo Peso Molecular (HBPM)

O uso simultâneo de AINE e HBPM (fármaco usado, entre outros, como anticoagulante em casos de trombose), como por exemplo, enoxaparina, dalteparina, paranaparina, danaparoide, nadroparina, reviparina, tinzaparina, ardeparina, certoparina, pode resultar, em suma, no aumento do risco de sangramentos.

5. Metotrexato (sistêmico)

O uso concomitante de ibuprofeno (sistêmico) e metotrexato sistêmico (fármaco usado no tratamento do câncer e doenças autoimunes) pode ocasionar, como consequência, aumento do risco de toxicidade do metotrexato, como por exemplo, leucopenia, trombocitopenia, anemia, nefrotoxicidade e ulceração de mucosas.

6. Ginkgo biloba

O uso conjunto de AINE e ginkgo biloba pode resultar, por conseguinte, no aumento do risco de sangramentos.

7. Tacrolimo

Uso utilizar AINE e tacrolimo (fármaco usado principalmente após transplante de órgãos) concomitantemente pode resultar, por conseguinte, na falência renal aguda.

8. Ácido Acetilsalicílico – AAS (sistêmico)

Sincronizar o uso concomitante de ibuprofeno (sistêmico) e AAS pode resultar, por exemplo, no aumento do risco de sangramentos.

Moderados

1. Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) e Bloqueadores do Receptor de Angiotensina II (BRAII)

Uso concomitante de AINE e IECA/BRAII pode gerar não apenas disfunção renal, como também decréscimo na eficácia anti-hipertensiva.

2. Betabloqueadores

A utilização concomitante de AINE e betabloqueadores (indicados para casos de arritmia, hipertensão e proteção cardíaca após infarto) é passível de resultar em decréscimo na eficácia anti-hipertensiva.

3. Diuréticos poupadores de potássio

O uso simultâneo de AINE e diuréticos poupadores de potássio (que agem excretando sódio) pode gerar, como consequência, o decréscimo no efeito diurético, hipercalemia e possível nefrotoxicidade.

4. Amicacina (sistêmico)

Uso concomitante de ibuprofeno e amicacina (indicada no tratamento a curto prazo de infecções graves causadas por cepas sensíveis de bactérias) pode resultar, por exemplo, no aumento da meia-vida e diminuição do clearance (depuração) da amicacina.

5. Diuréticos tiazídicos

A utilização de AINE e diuréticos tiazídicos (utilizados em casos de hipertensão, por exemplo) ao mesmo tempo pode resultar, por consequência, no decréscimo no efeito diurético e hipertensivo e aumento do risco de nefrotoxicidade, que é a reação venenosa de algumas substâncias sobre os rins.

6. Diuréticos de alça

Uso concomitante de AINE e diuréticos de alça pode resultar, como consequência, no decréscimo no efeito diurético e hipertensivo.

O ibuprofeno pode gerar reações adversas por via oral?

As reações adversas ao ibuprofeno por via oral incluem, por exemplo: edema (1% a 3%); tonturas (3% a 9%); dor de cabeça (1% a 3%), nervosismo (1% a 3%);  erupção cutânea (3% a 9%), prurido (1% a 3%); retenção de líquidos (1% a 3%); dor epigástrica (3% a 9%); azia (3% a 9%); náuseas (3% a 9%); dor abdominal (1% a 3%); constipação (1% a 3%); diminuição apetite (1% a 3%); diarreia (1% a 3%); dispepsia (1% a 3%), flatulência (1% a 3%); vômitos (1% a 3%); e zumbido (3% a 9%).

O ibuprofeno pode ser usado em crianças?*


A dose recomendada para crianças a partir de seis meses é de 1 gota/Kg de peso, em intervalos de seis a oito horas, portanto, de três a quatro vezes ao dia.

Nesse sentido, a dose máxima por dose em crianças com mais de 30 Kg é de 20 gotas (200 mg) e a dose máxima permitida por dia é de 80 gotas (800 mg). Por fim, esta dose é recomendada por, no máximo, quatro vezes ao dia.

Dose recomendada do medicamento por pesoPeso (Kg)Febre baixa (<39°C)Febre alta (≥39°C)5 Kg 3 gotas5 gotas6 Kg 3 gotas6 gotas7 Kg 4 gotas7 gotas8 Kg 4 gotas 8 gotas9 Kg 5 gotas 9 gotas10 Kg 5 gotas 10 gotas11 Kg 6 gotas 11 gotas12 Kg 6 gotas 12 gotas13 Kg 7 gotas 13 gotas14 Kg 7 gotas 14 gotas15 Kg 8 gotas 15 gotas16 Kg 8 gotas 16 gotas17 Kg 9 gotas 17 gotas18 Kg 9 gotas 18 gotas19 Kg 10 gotas 19 gotas20 Kg 10 gotas 20 gotas21 Kg 11 gotas 20 gotas22 Kg 11 gotas 20 gotas23 Kg 12 gotas 20 gotas24 Kg 12 gotas 20 gotas25 Kg 13 gotas 20 gotas26 Kg 13 gotas 20 gotas27 Kg 14 gotas 20 gotas28 Kg 14 gotas 20 gotas29 Kg 15 gotas 20 gotas30 Kg 15 gotas 20 gotas31 Kg 16 gotas 20 gotas32 Kg 16 gotas 20 gotas33 Kg 17 gotas 20 gotas34 Kg 17 gotas 20 gotas35 Kg 18 gotas 20 gotas36 Kg 18 gotas 20 gotas37 Kg 19 gotas 20 gotas38 Kg 19 gotas 20 gotas39 Kg 20 gotas 20 gotas40 Kg 20 gotas 20 gotas

Qual a posologia do ibuprofeno para adultos?*

Neste ínterim, em adultos, a dose mais usada do ibuprofeno é de 20 gotas (200 mg) a 80 gotas (800 mg).

Isso pode ser repetido por, no máximo, quatro vezes por dia. Em suma, a dose máxima permitida por dia em adultos é de 320 gotas (3.200 mg).

O que fazer quando a quantidade usada for maior do que a indicada neste medicamento?

Nesse sentido, não existem antídotos para este fármaco. O usuário pode sentir, primordialmente, vertigem, movimento ocular involuntário, perda transitória da respiração, inconsciência, queda da pressão arterial e insuficiência respiratória.

Contudo, não se deve provocar vômitos ou ingerir de alimentos ou bebidas. Nesse sentido, a recomendação fica para procurar um serviço médico.

*Fonte: bula Ibuprofeno (Biosintética)

O que fazer quando a febre não baixar com o ibuprofeno?


ibuprofeno em casos de febre

Conforme busca na literatura científica, revisão sistemática publicada (Tiffany Wong, Antonia S Stang, Heather Ganshorn, Lisa Hartling, Ian K Maconochie, Anna M Thomsen, David W Johnson.  Terapia combinada e alternada com paracetamol e ibuprofeno para crianças febris. Cochrane Systematic Review – Intervention – Version published: 30 October 2013), os autores concluíram, neste ínterim, que:

[…]“Há alguma evidência de que as terapias antipiréticas alternadas e combinadas (paracetamol e ibuprofeno) podem, como resultado, ser mais efetivas para baixar a temperatura de crianças com febre do que monoterapia isolada.

Em contrapartida, a evidência quanto à melhora do mal‐estar da criança permanece inconclusiva. Não há, assim, evidência suficiente para saber qual das duas terapias, combinada ou alternada, traz, a princípio, mais benefícios para as crianças.

Futuros estudos devem usar ferramentas padronizadas para medir o mal‐estar da criança e avaliar a segurança das terapias antipiréticas combinada e alternada”[…]

Entretanto, ao persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado.

O ibuprofeno pode servir como preventivo para o Alzheimer?

Saliente-se que a eficácia clínica nem sempre se traduz de modelos animais para pacientes humanos. Estudos mostraram que não apenas a prevenção da deposição de amiloide, como também remoção de amiloide não levam, por si, a uma melhor cognição na Doença de Alzheimer (Eslen Delanogarea, Douglas Flores, Raul Marin de Souza, Letícia de Souza, Eduardo Luiz Gasnhar Moreira. Hipótese amiloide e o tratamento da doença de Alzheimer: revisão dos estudos clínicos realizados. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 31, n. 1, p.84-106, 2019).

A doença de Alzheimer é muito complexa e, nesse sentido, há muito ainda a ser elucidado. Segundo publicação consultada (Anna De Falco, Daphne Schneider Cukierman, Rachel A. Hauser-Davis,  Nicolás A. Rey. Doença de alzheimer: hipóteses etiológicas e perspectivas de tratamento. Quím. Nova, vol.39 no.1, 2016) […] “terapias baseadas no uso de anticorpos contra Aβ têm sido consideradas.

Nas condições experimentais, a produção de Aβ1-42 é limitada também por alguns anti-inflamatórios não-esteroides, como ibuprofeno, indometacina e sulindac, que favorecem, assim, a transformação de Aβ1 em um peptídeo menor e não-neurotóxico devido à ação dessas substâncias sobre as secretases, independentemente de seus efeitos anti-inflamatórios.

O interesse por estas moléculas iniciou-se, em primeiro lugar, com a observação da diminuição do risco de demência em indivíduos que faziam uso desses compostos de maneira regular.

O uso de anti-inflamatórios é capaz de reduzir a deterioração cognitiva?

O uso controlado de anti-inflamatórios não tem se mostrado capaz de limitar a deterioração cognitiva.

Contudo, para impedir que o Aβ seja produzido em excesso e, portanto, se acumule, um estudo está sendo desenvolvido para incrementar a atividade da neprilisina e de outras enzimas proteolíticas capazes de atacar e digerir o peptídeo” […]

Os mesmos autores citam, assim, na conclusão do trabalho acima referido:

[…] As hipóteses moleculares da doença de Alzheimer mais estudadas diferem a respeito de qual característica fisiopatológica é a mais importante neste contexto, levando a diferentes conclusões mecanísticas, e, consequentemente, a diferentes abordagens terapêuticas […].

Quais outros medicamentos podem ser usados em casos de doença de Alzheimer?

Em relação ao uso de fármacos, conforme estabelecido pela Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz):

[…]“As medicações que atuam na acetilcolina, e que estão aprovadas para uso no Brasil nos casos de demências leve e moderada, são, primordialmente, a rivastigmina, a donepezila e a galantamina (conhecidas como inibidores da acetilcolinesterase ou anticolinesterásicos).

Em síntese, as vantagens e as desvantagens de cada medicação, bem como o modo de administração, devem ser discutidos com o médico que acompanha o paciente.

Teoricamente, a resposta esperada com o uso dessas medicações é, em primeiro lugar, uma melhora inicial dos sintomas, que será perdida com a progressão da doença.

Entretanto, há evidências de que esses fármacos podem, em contrapartida, estabilizar parcialmente essa progressão, de modo que a evolução se torne, assim, mais lenta.

Ademais, os efeitos positivos, que visam à melhoria ou à estabilização, foram demonstrados para a cognição, o comportamento e a funcionalidade. Em resumo, a resposta ao tratamento é individual e muito variada.

A memantina é outra medicação aprovada para o tratamento da demência da doença de Alzheimer. Nesse sentido, ela atua reduzindo um mecanismo específico de toxicidade das células cerebrais.

É possível também que facilite não apenas a neurotransmissão, como também a neuroplasticidade. O uso da memantina, ora isoladamente, ora associada aos anticolinesterásicos, é indicado no tratamento das pessoas com doença de Alzheimer nas fases moderada a grave.

Em contrapartida, para o tratamento da demência da doença de Alzheimer nas fases leve a moderada, até o momento, a memantina tem demonstrado resultados conflitantes entre os estudos. Portanto, não há respaldo na literatura científica para o uso da memantina nos estágios iniciais da doença de Alzheimer” […].

Conclusão

Em conclusão, o ibuprofeno pode ser usado, com sucesso, para diversos casos de dor, febre, inflamações, cólicas menstruais e, ainda, em quadros específicos de algumas patologias, como artrite. Contudo, como qualquer fármaco, ele não apenas está sujeito a interações medicamentosas, como também pode apresentar contraindicações.

Disponível em diversas apresentações, e apesar de ser um Medicamento Isento de Prescrição (MIP), sua administração deve ser orientada por profissional da saúde, considerando, assim, todas as implicações decorrentes do uso de qualquer medicamento.

Ademais, este medicamento possui inúmeras contraindicações, como, por exemplo, asma, urticária ou outra reação de tipo alérgico após a administração de aspirina ou outros AINEs (reações anafiláticas severas e às vezes fatais foram relatadas), na revascularização do miocárdio, hipersensibilidade ao ibuprofeno ou, igualmente, a qualquer componente do produto.

Em resumo, é fundamental que, ao persistirem os sintomas, o médico seja consultado.

Foto/imagens: Shutterstock


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